O Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc) pediu à Justiça o sequestro de bens de João Muniz Leite, ex-contador de Lula, por suspeita de lavagem de dinheiro do crime organizado. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo.
O Ministério Público acatou o pedido, e não há nenhuma menção ao pré-candidato do PT à Presidência na investigação do Denarc. O caso está na 1ª Vara de Crimes Tributários de São Paulo.
O investigado e sua mulher teriam ganho 55 vezes em loterias federais somente em 2021. Em uma das oportunidades, dividiu um prêmio de R$ 16 milhões na Mega Sena com o traficante de drogas Anselmo Becheli Santa Fausta, o Cara Preta, considerado um dos principais fornecedores de drogas do PCC, morto em dezembro do ano passado.
O Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc) pediu à Justiça o sequestro de bens de João Muniz Leite, ex-contador de Lula, por suspeita de lavagem de dinheiro do crime organizado. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo.
O Ministério Público acatou o pedido, e não há nenhuma menção ao pré-candidato do PT à Presidência na investigação do Denarc. O caso está na 1ª Vara de Crimes Tributários de São Paulo.
O investigado e sua mulher teriam ganho 55 vezes em loterias federais somente em 2021. Em uma das oportunidades, dividiu um prêmio de R$ 16 milhões na Mega Sena com o traficante de drogas Anselmo Becheli Santa Fausta, o Cara Preta, considerado um dos principais fornecedores de drogas do PCC, morto em dezembro do ano passado.
Contador de confiança
João Muniz Leite fez as declarações de Imposto de Renda de Lula entre 2013 a 2016. Segundo O Estado de S. Paulo, o escritório do contador, no bairro de Pinheiros, em São Paulo, fica no mesmo endereço em que Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho do ex-presidente, mantém três empresas.
Há mais de uma década, Muniz é o contador de confiança da família de Lula. Em dezembro de 2017, o profissional chegou a prestar depoimento no âmbito de um incidente de falsidade aberto para apurar se eram frios os comprovantes de quitação de aluguel entregues pela defesa do ex-presidente à Justiça Federal.
Na oportunidade, o Ministério Público Federal acreditava que a Odebrecht pagava aluguéis de um apartamento vizinho ao de Lula em um edifício em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo.
Sergio Moro era o juiz do caso na época e descartou a falsidade dos recibos. No entanto, a Procuradoria afirmou que, mesmo não tendo sido fabricados, os comprovantes eram frios. Ou seja, que Lula nunca havia pago pelos aluguéis do apartamento. Depois da decisão que tornou o ex-juiz da Lava Jato suspeito, o processo teve suas provas anuladas e acabou arquivado.
Fonte: Estadão Conteúdo